Esta notícia (segue abaixo a transcrição) que saíu hoje no Publico online dá bastante que pensar sobre os nossos hábitos de consumo.
Já na edição deste mês da revista Courrier Internacional (passou de jornal a revista!) o tema de capa é "Ganhar menos e Viver melhor" e reune um conjunto de artigos bastante interessantes sobre o movimento de "adeptos do decrescimento" e que são indivíduos que recusam o hiperconsumo e que procuram um modo de vida menos poluente.
Já com muitos adeptos em diferentes partes do globo, existem em todas as gerações e profissões, mas a maioria pertence às classes média e alta.
Trocam dinheiro por tempo e a conclusão a que todos chegam é que vivem muito melhor :)
Vamos NÃO contribuir para o aumento desta ilha: Reduzindo, Reciclando, Reutilizando!!
Bjs
:)
Sandra
Cientistas americanos estimam que tenha cem milhões de toneladas de lixo
06.02.2008 - 11h06 PUBLICO.PT
06.02.2008 - 11h06 PUBLICO.PT
"Uma equipa de oceanógrafos norte-americanos chama “sopa de plástico” aos cem milhões de toneladas de resíduos que flutuam no Oceano Pacífico desde o Japão ao Havai. Dizem que é a maior lixeira do mundo, com o equivalente a duas vezes o tamanho dos Estados Unidos. Está a ser acompanhada desde 1997 e, desde então, não tem parado de crescer.Segundo explica Charles Moore, oceanógrafo americano que descobriu o fenómeno, ao jornal “The Independent”, os resíduos não biodegradáveis mantêm-se concentrados devido às correntes oceânicas, a 500 milhas náuticas da costa da Califórnia.“Inicialmente as pessoas pensavam que era uma ilha de lixos plásticos, sobre a qual quase se podia andar. Mas não é bem isso. É mais como uma sopa de plástico”, explica Marcus Eriksen, investigador da Fundação Algalita para Investigação Marinha.O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer compara a lixeira flutuante a um ser vivo. “Move-se como um animal enorme”. Quando chega a terra, no arquipélago do Havai, a praia fica coberta de lixo.Segundo a edição online do jornal, cerca de um quinto dos resíduos provêm de descargas de navios e de plataformas petrolíferas. O resto vem do continente.Moore descobriu a lixeira em 1997 quando participava numa regatta entre Los Angeles e o Havai, numa zona com pouca circulação oceânica, devido aos ventos fracos. Ontem alertou que, a menos que os consumidores reduzam os seus resíduos plásticos, a lixeira pode duplicar de tamanho nos próximos dez anos.David Karl, oceanógrafo na Universidade do Havai diz que “não há razão para duvidar” da Fundação Algalita mas defende que são precisos mais estudos sobre a dimensão e natureza da “sopa de plástico”. Karl está a preparar uma expedição que vai ao local no final deste ano.Segundo a ONU, os resíduos de plástico são responsáveis pela morte de mais de um milhão de aves marinhas e mais de cem mil mamíferos marinhos por ano."
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